sexta-feira, 13 de julho de 2018

Vida dedicada a Deus - Lição 14

14: A vida dedicada a Deus

     O cristão, a partir da sua fé em Jesus Cristo, reconhece que tudo o que ele é e tudo o que possui foi dado por Deus. Vida, saúde, tempo, dons (habilidades), bens materiais, bens espirituais, enfim, tudo procede da bondosa mão de Deus. Nós, seres humanos, somos apenas os administradores de tais bens que nos são concedidos por Deus. Esta administração é chamada de mordomia. Nós somos mordomos do Senhor, isto é, nós somos administradores de tudo o que Deus nos tem concedido. Temos, portanto, a grande tarefa de administrar bem e corretamente tudo aquilo que Deus nos tem concedido. Mordomia iguala-se à fidelidade, isto é, o desejo de usar todos os nossos dons, vida, tempo e bens para a glória de Deus e a edificação da sua Igreja neste mundo.
     Esta administração cristã da vida é um culto que o cristão presta ao seu Deus e Salvador. Todos nós, criaturas perdidas e condenadas, fomos redimidos e libertados pelo precioso sangue de nosso Senhor Jesus Cristo  e recebemos da parte de Deus uma nova vida. Passamos a pertencer a Deus. Somos o seu povo. É dentro deste contexto que não vivemos mais para nós mesmos, mas para aquele que nos criou e redimiu (2 Co 5.14,15). Por outro lado, é em relação ao nosso próximo que nós efetivamos na prática esta relação que temos com o nosso Deus.
Mateus 25.31-46
     Deus quer que nós usemos todas as habilidades que ele nos confiou para a sua glória, para o bem estar do nosso semelhante e para o nosso próprio bem. Qualquer profissão que visar o nosso sustento, contribuir para o bem estar das outras pessoas, não for prejudicial a ninguém, nem vá contra os preceitos divinos, é agradável a Deus. O nosso tempo nesta vida também é algo passageiro; por isso, precisamos aprender a usar e gastar bem o nosso tempo, de acordo com a vontade de Deus.
Efésios 5.15-17
     Com relação aos bens materiais, Deus é honrado pelo melhor que podemos oferecer-lhe. No Antigo Testamento, cada membro do povo de Israel contribuía com 10% (dízimo) de tudo o que possuía. Hoje não estamos mais debaixo desta lei: Deus nos deixa livres para ofertarmos o quanto quisermos. Ele deseja, entre-tanto, que nós ofertemos com amor e responsabilidade, de acordo com as nossas posses. O cristão sempre vai querer fazer o máximo e dar o melhor de si pela causa de Cristo e do Evangelho. A título de recomendação, muitas congregações sugerem que o membro estabeleça dentro da sua liberdade cristã uma porcentagem dos seus ganhos como oferta para o Reino de Deus e assim contribua ativamente para a obra da Igreja de Deus, celebrando o seu culto material a Deus.
2Coríntios 9.7
     A vontade de Deus é evangelizar o mundo. O seu desejo é que todos sejam salvos pelo ouvir do Evangelho de Cristo. Para que isso aconteça ele nos coloca como “pescadores de homens”, isto é, como testemunhas do Evangelho neste mundo em que vivemos. A evangelização é o principal trabalho de cada cristão e a razão de ser de toda congregação cristã.
     Não devemos encarar os aspectos desta vida cristã como pesos e obrigações, mas como oportunidades que Deus nos dá para darmos sentido à nossa existência, servindo a ele, nosso Criador e Redentor e ao nosso próximo.

Veja também:
   14.1. Vídeo: Dízimos?
   14.2. Vídeo: Negociando com Deus?
   14.3. Vídeo: Uso do dinheiro


Jarbas Hoffimann (@pastorjarbas)
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Congregação Castelo Forte
Nova Venécia, ES
[confira o texto completo em ProFé.on 2.2]

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