sexta-feira, 13 de julho de 2018

Mandamentos, 1 - mais

Os Mandamentos

1. Quais as duas grandes mensagens da Bíblia?

     A Lei e o Evangelho são as duas grandes mensagens da Bíblia. A Lei é a santa vontade de Deus, na qual ele nos diz como devemos ser: santos, o que devemos fazer e deixar de fazer. O Evangelho é a Boa Nova de que Jesus é o nosso Salvador; a Lei nos mostra nossos pecados e nos condena; o Evangelho nos mostra nosso Salva­dor e nos dá vida.
Lv 19.2; Jo 3.16; Rm 1.16

2. Como a lei nos guia?

     Os mandamentos estão registrados pela, primeira vez, no livro de Êxodo, capítulo 20. Mas são repetidos outras vezes na Bíblia, inclusive por Jesus, no tempo já do Novo Testamento.

Primeiro Mandamento:
     Eu sou o Senhor, teu Deus. Não terás outros deuses diante de mim.

Que significa isto?
     Devemos temer e amar a Deus e confiar nele acima de todas as coi­sas.

     Este é o mais importante dos Mandamentos. Se não seguimos o pri­meiro mandamento, amando a Deus acima de tudo, não podemos cum­prir nenhum dos outros mandamentos.
     Neste mandamento, Deus quer livrar-nos da idolatria, seja externa (grosseira) ou interna (disfarçada). A idolatria externa é a adoração de ídolos de pe­dra, madeira, e adoração a seres humanos e a outros deuses falsos (Mt 4.10).
     A idola­tria interna é a adoração disfarçada e mesmo inconsciente de si mesmo, de marido ou mulher, de objetos ou instrumentos, de pais ou filhos, de dinheiro ou bens, de saúde ou riqueza, de trabalho ou divertimento (Pv 3.5; Ef 5.5).
     Por outro lado, Deus quer nos levar a colocá-lo em primeiro lugar, em nossa vida, e confiar nele acima de todas as coisas, amando a ele de todo o coração (Mt 6.33; Sl 118.8).
Mt 22.37; Is 42.8; Jo 5.22-23; Sl 33.8; Pv 23.26
Segundo Mandamento
     Não tomarás em vão o nome do Senhor, teu Deus, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.

Que significa isto?
     Devemos temer e amar a Deus e, portanto, em seu nome não amaldi­çoar, jurar, praticar a feitiçaria, mentir ou enganar; mas deve­mos invocá-lo em todas as necessidades, orar, louvar e agradecer.

     Um nome tem grande importância. Pelos nossos atos e palavras, nós “fazemos” ou “destruímos” o nosso nome ou de outros. Assim tam­bém, neste mandamento, Deus quer que conservemos o respeito com o seu nome e com ele mesmo, não o associando e usando com coisas pecaminosas como: amaldiçoar, jurar falso, praticar a feitiçaria, mentir, enganar. Mas ele quer que usemos o seu nome de forma jus­ta e digna: jurando de modo lícito, invocando-o nas necessidades, orando, louvando e agradecendo.
     A umbanda (e outras religiões afro), o espiritismo, as su­perstições, as seitas de curas, as expressões mecânicas como “meu Deus!”, “juro por Deus!”, e outras são formas atuais e comuns de transgressão do segundo mandamento.
Êx 20.7; Tg .9-10; Lv 19.12,31; Lv 24.15; Dt 18.10,11; Jr 23.31; Sl 50.15; Sl 103.1; Mt 6.7; 7.7.
Terceiro Mandamento
     Santificarás o dia do descanso.

Que significa isto?
     Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não desprezar a pregação e a sua palavra; mas devemos considerá-la santa, gostar de ouvir e estudar.

     Para os judeus, o dia de descanso era o sábado (que no hebraico significa descanso). Por isso, eles santificavam o sábado.
     Para os cristãos, porém, o dia escolhido para santificar a Deus foi o domingo, porque Jesus ressuscitou neste dia, o primeiro da sema­na; além disso, a lei cerimonial (É bom fazer a diferença entre “leis” na Bíblia. Algumas são leis morais, outras são leis cerimoniais e há ainda as leis civis. As leis cerimoniais, relativas a sacrifícios de animais e outras, foram indicadas aos judeus e eram sinais do que aconteceria com Cristo. Com Jesus, o Senhor sobre tudo e todos, estas leis se tornam desnecessárias. As leis civis, leis dos governos, são leis que os cristãos, por obediência à autoridade, vai cumprir, a menos que vão contra à Palavra de Deus, pois antes importa “obedecer a Deus do que aos homens”. E as leis morais, um resumo delas é o conjunto dos Dez Mandamentos.) do sábado foi abolida (anulada) no Novo Testamento. Há seitas que insistem, sem razão, que este dia de santificação a Deus tem de ser no sábado, segundo o costu­me judaico. Porém, vemos que a ênfase está não no dia ou no des­canso, mas no santificar. Assim, com este mandamento, Deus quer nos levar ao culto de adoração a ele, em um dia especial, consagrado ao louvor, à oração e ao estudo e meditação na sua Palavra.
Cl 3.16,17; At 2.42; Jo 8.47
     O cumprimento deste mandamento não consiste em simplesmente fre­quentar os cultos das igrejas aos domingos. Os verdadeiros adora­dores de Deus o adoram em “espírito e verdade” (Jo 4.24). Por outro lado, os verdadeiros adoradores de Deus querem estar na igreja, a Casa de Deus, para ouvir e estudar sua Palavra — a Bí­blia — e estar em comunhão com seus irmãos na fé. Este mandamento é um alerta às pessoas que insistem em dizer-se cristãos sem fre­quentar a igreja! Hb 10.25

Importante

     Estes três primeiros mandamentos tratam de nosso relacionamento com Deus. A partir do 4º mandamento, veremos diretrizes divinas para o nosso relacionamento com os outros, com o nosso próximo. Até agora, vimos como Deus espera que demonstremos o nosso amor a Ele. Daqui em diante aprenderemos como devemos expressar o nosso amor aos outros, segundo a vontade divina.
Mc 2.27-28; Cl 2.16-17; 1Co 16.2; At 20.7; At 2.42; Jo 8.47; Lc 11.28; Hb 13.17; Gl 6.6; Mc 16.15-16; Lc 10.25-37; Mt 7.12
Quarto Mandamento
     Honrarás a teu pai e a tua mãe, para que vás bem e vivas muito tempo sobre a terra.

Que significa isto?
     Devemos temer e amar a Deus, portanto, não desprezar, nem irritar nossos pais e superiores; mas devemos honrá-los, servi-los, obe­decer-lhes, amá-los e querer-lhes bem.

Que significa honrar?
Quer dizer “dar crédito, estimar, respeitar, acatar”. É isto que Deus espera de nós no trato para com os nossos pais e para com os que exercem autoridades sobre nós nas mais diversas esferas em que vivemos: escola (1Pe 5.5), emprego, igreja (1Tm 5.17; Hb 13.17), lar, Estado. Deus é um Deus de or­dem. Por isso, com este mandamento, ele quer evitar que haja de­sordem na sociedade pelo desprezo às autoridades que foram esta­belecidas por Ele para representá-lo entre os seres humanos. Ef 6.1-4; Rm 13.2.
     Contudo, mesmo que as autoridades sejam representantes de Deus, elas perdem o direito ao nosso respeito, obediência, amor, serviço e honra, quando suas ações são contrárias à Vontade Divina. Ou quando impedem que o Reino de Deus venha. At 5.29.
     Este é o único mandamento que contém uma promessa especial que o reveste de ainda maior importância. Esta promessa é a paz e tran­quilidade na vida e a consequente longevidade. Por isso, quem respeita seus pais e superiores não tem motivo para temer o cas­tigo, mas tem razão para esperar o socorro e auxílio divinos.
Sl 1.1-3; ef 6.1-4; Rm 13.2; 1Pe 2.18-19; At 5.29
Quinto Mandamento
     Não matarás.

Que significa isto?
     Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não causar dano ou mal algum ao nosso próximo em seu corpo; mas devemos ajudar-lhe e favorecê-lo em todas as necessidades corporais.

     Este mandamento protege a vida.
     A Bíblia considera matar:

  1. Matar com as pró­prias mãos (Gn 4.3-15);
  2. Matar por meio de outras pessoas (2Sm 11.14-17);
  3. Matar a si mesmo (suicídio, excesso de trabalho, vícios (1Sm 31.4-5; At 16.27,-28);
  4. Ofender ou ferir ao próximo em seu corpo (Gn 37.31-34);
  5. Odiar a outras pessoas (Mt 5.21-22; 1 Jo 3.15);
  6. Atrapalhar a vida de outra pessoa. Ex.: difamação, fofoca (Gn 37.34,-35).
     Castigos:

  1. Morte física (Gn 9.6);
  2. A pena é executada pelo governo (Rm 13.4) - no Brasil, por Ex. prisão. Em outros países chega a haver a Pena de Morte;
  3. Porém, a vingança pessoal ou coletiva é condenada por Deus (Rm 12.19; Mt 25.42ss).

     Nosso dever:
     Ajudar e favorecer a todos (mesmo inimigos) em todas as necessidades corporais.
Gn 9.6; Rm 12.19-21; Rm 13.4,13; Gn 14.12-16; 1Sm 26; Mt 5.25; Mt .12; 1Co 6.20; Gl 5.13; Lc 23.33-34; Jo 3.15; Ef 4.32

Mandamentos, 2 - mais

Mandamentos - 2

Sexto Mandamento
     Não cometerás adultério.

Que significa isto?
     Devemos temer e amar a Deus e, portanto, viver uma vida casta e decente em palavras e ações, e cada qual ame e honre o seu consorte.

     Para o bem estar da sociedade, além da conservação da ordem (4º mandamento) e também preservação da vida (5º. mandamento), é fun­damental que exista a família e o casamento. E que estejam bem alicerçados e em funcionamento perfeito. Por isso, neste mandamento, em primeira instância Deus proíbe o adultério, isto é, a quebra do vínculo matrimonial nas suas mais diversas formas.
     Jesus explicou este mandamento e ampliou o seu sentido (Mt 5.27-28). Assim, além da separação do casamento, Deus quer evitar neste mandamento que falemos, pensemos ou desejemos coisas impuras, sujas na área sexual.
     O casamento foi instituído por Deus e, como tal, possui a sua bênção. Deus não quer que o casamento seja temporário, mas vita­lício. Para isso é preciso que haja fidelidade matrimonial e verdadeiro amor (É bom lembrar que amor, no contexto bíblico, não é este sentimentalismo que sempre se vê em novelas em que tudo se justifica pelo “amor acabou”. Amor é entrega total, amor é buscar o bem do outro sem esperar nada em troca. Amor sentimental e sexual é importante num casamento, mas o verdadeiro amor vai muito além dele e se traduz em confiança, companheirismo, amizade e muitas outras coisas maravilhosas, que só os casais que já viveram muito tempo juntos podem, de fato, saber o que é.) entre o casal. Assim, o casamento só po­deria ser desfeito por razão de infidelidade sexual ou abandono malicioso.
      Com este mandamento Deus quer induzir-nos a viver vida pura e decente em palavras, pensamentos e ações e também a preservar e conservar em harmonia a família e o casamento.
Mt 19.6,9; 1Co 7.15; Ef 5.3-4; Ef 5.24-25; Mt 5.28; Mt 15.19; Gn 2.18-24; Rm 7.2; 1Co 6.18-20
Sétimo Mandamento
     Não furtarás.

O que significa isto?
     Devemos temer e amar a Deus e, portanto não tirar ao nosso próxi­mo o dinheiro ou os bens, nem nos apoderar deles por meio de mer­cadorias falsificadas ou negócios fraudulentos; mas devemos aju­dá-lo a melhorar e conservar os seus bens e o seu meio de vida.

     Este mandamento protege a propriedade particular. Proíbe o roubo e todas as formas de desonestidade. As maneiras para roubar são:

  1. Ofender ou defraudar a seu irmão (Lv 19.35,36; Jr 22.13; 2 Ts 3.10-12; Mt 15.19; 1 Ts 4.6; Pv 29.24);
  2. Não pagar empréstimo ou cobrar juros altos, como fazem os agiotas (Sl 37.21; Mt 25.27);
  3. No trabalho (2 Ts 3.10-12), não pagar o salário (Jr 22.13);
  4. Nas ofertas — roubar de Deus (1Co 16.2; Ml 3.8-10; 2Co 8.7). Nós recebemos os bens de Deus (1Sm 2.7; 1Co 4.7). Ele é o verdadei­ro proprietário de tudo (Sl 24.1; Ag 2.8).
     A finalidade dos bens materiais podem ser:

  1. Ofertar a Deus (Êx 25.1-2; Pv 3.9; 1Co 16.2; 2Co 8.7);
  2. Para que não preci­semos tomar o que é do outro (Ef 4.28);
  3. Salário do homem por causa de seu trabalho (Ec 5.18).
     Os deveres para com o próximo consiste em assisti-lo e proteger a sua propriedade e ajudá-lo em toda a necessidade.
Gn 13.9; Lv 19.35; Dt 22.1-3; Pv 19.17; Jr 22.13; Mt 5.42; Ef 4.28; Hb 13.16; 2Ts 3.10; Ml 3.8; 1Pe 4.10
Oitavo Mandamento
    Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

O que significa isto?
    Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não mentir com falsida­de, trair, caluniar ou difamar o próximo; mas devemos desculpa-lo, falar bem dele e interpretar tudo da melhor maneira.

     Este mandamento trata de algo pequeno, mas muito poderoso: a lín­gua. Deus quer que nós usemos bem a língua e conservemos a repu­tação (o bom nome) dos outros não mentindo, não caluniando ou falando mal dos outros. Mas, por outro lado, Deus espera de nós neste mandamento que defendamos nosso próximo quando falam mal dele. Deus diz que devemos interpretar tudo da melhor maneira.

Mas, e se meu próximo estiver realmente errado, agindo mal?
     Neste caso, a fofoca jamais é a melhor solução. Jesus nos ensina: “Se teu irmão pecar, vai conversar a sós com ele” (Mt 18.15). Não devemos emitir mau juízo contra os outros. Jesus nos adverte quanto a isto (Lc 6.37-38).
Pv 11.13; Pv 19.5; Pv 31.9; Zc 8.17
Nono Mandamento
     Não cobiçarás a casa do teu próximo.

Que significa isto?
     Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não pretender adquirir, com astúcia, a herança ou casa do próximo, nem nos apoderar dela sob aparência de direito; mas devemos ajudar-lhe e servi-lo para conservá-la.

Décimo Mandamento
     Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem os seus empregados, nem o seu gado, nem coisa alguma que lhe pertença.

Que significa isto?
     Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não apartar, desviar ou aliciar a mulher do próximo, os seus empregados ou o seu gado; mas devemos aconselhá-los para que fiquem e cumpram o seu dever.

     A advertência contra a cobiça é feita de maneira enfática nos mandamentos. Isto porque é a “mãe” de muitos outros pecados.
     Por exemplo: o adúltero que cobiço a mulher do próximo; o ladrão que cobiça os bens do próximo; aquele que desrespeita pais e superio­res porque cobiça suas posições; aquele que abandona a Deus porque cobiça as coisas do mundo.
     Portanto, aqui Deus quer evitar que alimentemos o desejo de pos­suir os bens ou qualidades dos outros para melhorar às custas deles. Ao contrário, ele quer que estejamos contentes e agradeça­mos pelas coisas que temos, fazendo o que estiver ao nosso alcan­ce para conservar e melhorar a vida do próximo.
     Isto não signi­fica que Deus não quer que tentemos melhorar a nossa vida no mundo. Mas que evitemos melhorar às custas dos outros.
     Estes dois mandamentos nos levam de volta ao primeiro mandamento, porque à medida que nos deixamos guiar pela cobiça, não é mais Deus que ocupa o primeiro lugar em nosso coração, mas assim aquilo que estamos cobiçando.
     Devemos sempre nos lembrar das promessas de Deus que dizem: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justi­ça, e todas as outras coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
1Tm 6.10; Sl 37.4

1. Conseguimos cumpri a Lei de Deus como se exige?

     Sem dúvida a resposta é “não”. Por mais que nos esforcemos para fazer o bem, jamais seremos perfeitos como Deus espera que seja­mos. Sendo assim, todos nós estamos sob a maldição da lei de Deus, porque não a cumprimos: “A alma que pecar, esta morrerá” (Ez 18.20).
     Contudo a Lei continua sendo importante para nós, pois ela mostra a perfeita vontade de Deus para o mundo e para nós, seus filhos.

Vídeo de apoio:
https://www.youtube.com/watch?v=OyLu49wBhtY

Mt 5.48; Tg 2.10; Sl 14.3; Rm .20; Rm 6.23

2. Como somos libertos da Lei?

     Deus, em seu amor e misericórdia, enviou seu Filho Jesus Cristo para cumprir a Lei e ser punido em nosso lugar. Assim, aqueles que, pela fé, aceitam este presente de Deus, têm para si o perdão e a libertação da culpa por não obedecer os mandamentos.

Vídeo de apoio:
https://www.youtube.com/watch?v=FK9p9DER9Zc
Gl 3.13; Gl 3.21-22; Rm 5.1; Rm 10.4; Jo 3.16

Deus, Criação - mais

Deus, o Criador

1º Artigo

     Existe Deus?
     Você acredita na teoria do Evolucionismo?
     Há muitas teorias contrárias à existência de um Deus, porém os cristãos confiam e levam à sério o fato e não têm dúvidas. Há fatos que comprovam a existência de Deus: a natureza, a consciência e a própria Bíblia.
Sl 19.1; 14.1; Rm 1.19-20
     O único Deus verdadeiro é o Deus Triúno. Um Deus em três pessoas distintas e separadas: Pai, Filho e Espírito Santo.
Mt 28.19; 3.16,17; Dt 6.4
     Deus tem muitos atributos ou qualidades: é espírito e se manifesta como ser individual. É invisíveleternoimutáveltodo-poderosoonipresenteoniscientesantohonestomisericordiosogracioso, perdoadoramor, etc.
Jo 4.24; Jo 1.18; Sl 90.1-2; 139.1-4; Ml 3.6; Gn 17.1; Mt 19.26; Is 6.3; Dt 32.4; Ex 34.6,7; 1Jo 4.8
     Este Deus fez o mundo. No princípio não havia nada. Nos capítulos 1 e 2 de Gênesis encontramos relatado este fato. Usou a sua palavra para a criação. Colocou o ser humano como coroa da criação.
     Infeliz­mente, existem teorias evolucionistas que desvirtuam esta verdade, mesmo que sejam apenas “teorias”. Eles ensinam que o mundo surgiu por acaso, evoluiu ao longo de milhões de anos, e que o homem evoluiu de uma espécie animal inferior e irracional.
     A pergunta é: Por que hoje não acontece mais isso, especialmente, em se tratando do homem?

Vídeos de apoio:
O que é o ser humano: https://www.youtube.com/watch?v=XaepnCGWBuc Quem é o ser superior: https://www.youtube.com/watch?v=VjewtHOwqp4
Leia Gênesis, capítulos 1 e 2.
     Além de ter nos criado, Deus ainda nos guarda e nos conserva, dando tudo o que precisamos para a vida no mundo: casa, amigo, alimentos, roupas, saúde, emprego, dinheiro, bens, capacidades, etc. Deus faz isto preservando a natureza e a vida, mantendo a ordem no mundo e protegendo-nos do mal. Ele faz isto porque ele nos ama, apesar de nosso pecado e revolta contra ele.
Sl 36.6; Sl 145.15; Rm 8.28
     Os anjos também foram criados por Deus. Todos foram criados bons. Mas alguns caíram e se tornaram maus.
     A função dos anjos bons é louvar a Deus, cumprir suas ordens, e servir e proteger a seus filhos.
     O anjos maus também foram criados santos, mas se desviaram de Deus. Eles se empenham em arrastar os filhos de Deus para o pecado e a condenação. Satanás é um destes anjos que caíram.
Sl 91.11; 1Pe 5.8
     A nossa gratidão a este imenso amor de Deus Pai por nós que, ape­sar de sermos pecadores, ainda nos preserva e mantém no mundo, deve mover a agradecer-lhe, servir-lhe e obedecer-lhe, fazendo sua vontade que encontramos na Bíblia. Este é o mínimo que pode­mos fazer por este Pai tão bondoso.

Pecado - mais

O pecado e suas consequências

      No século 16, o pensador Jean-jacques Rousseau defendeu o se­guinte: “O homem nasce puro e bom; é a sociedade corrupta que o torna mau”. Esta teoria também tem encontrado expoentes na atua­lidade. Dizem: “Basta alterar as condições sociais, e mudará o homem”. Onde, portanto, está a origem do mal? Está na sociedade ou está na pessoa? (Mt 7.18-23).
     Diz a Confissão de Augsburgo, no seu artigo 2:
     “Ensina-me, outrossim, entre nós que depois da queda de Adão todos os homens naturalmente nascidos são concebi­dos e nascidos em pecado, isto é, que desde o ventre materno todos estão plenos de concupiscência e inclina­ção más, e por natureza não podem ter verdadeiro temor de Deus e verdadeira fé em Deus. Também, que essa inata pestilência e pecado hereditário verdadeiramente é pe­cado e condena à eterna ira de Deus a quantos não re­nascem pelo batismo e pelo Espírito Santo”.
     Portanto, está claro que todos os seres humanos são concebidos e nascem em pecado. Já, ao nascerem, mesmo antes de poderem “fazer” o bem ou mal, estão cheios de maus desejos e inclinações. Por isso, não podem chegar por si mesmos diante de Deus. O artigo da Confissão de Augsburgo (acima) menciona que Deus está mostrando a todos o caminho para esca­par das consequências da maldade inata.
     Este artigo aponta para os fatos da obra futura de Cristo. Davi diz: “Eu nasci na iniquidade…” (Sl 51.5). Lutero, tendo como base o texto bíblico hebraico, diz: “Eu cresci de semente pecaminosa no ventre mater­no”. O apóstolo Paulo diz das consequências e soluções para o pecado: O “aguilhão da morte é o pecado” (1 Co 15.56) e o “Salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.23).
     A Bíblia define o pecado como “a transgressão da lei” (1Jo 3.4). Por isso, “a pecaminosidade ou não pecaminosidade de algo não é determinada pelo que pensamos ou sentimos a respeito, mas apenas pelo seguinte: concorda ou não com a palavra de Deus?”
     O diabo é a causa externa do pecado. Em nenhum sentido Deus é a causa ou autor do pecado. O diabo, criado bom e santo, não foi tentado ou seduzido por alguém, mas ele mesmo originou uma rebe­lião contra Deus. Por isso, ele peca desde o princípio (1Jo 3.8). Assim como tentou Eva, ainda hoje ele tenta os filhos de Deus a pecarem.
     O coração do ser humano é a causa interna do pecado. Cada pecado que cometemos tem o seu começo no nosso coração.

Vídeo de apoio:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=75zefnZmPmk
Gn 8.21; Mt 15.19; Rm 7.18
     As consequências:
     A. Morte! (Rm 6.23; Gn 2.17; Rm 5.12).
         a. Espiritual
         b. Temporal
         c. Eterna.
Jo 3.16; Sl 51.5; Rm 7.18; Ef 4.22; Gn 8.21; Cl 3.5
     Os pecados que cometemos no dia-a-dia são chamados, então, de pecado atual e podemos definir este pecado assim: “tudo o que se faça, pense, sinta, diga ou queira contrariamente à lei de Deus é pecado atual”.
     Quer saber como o pecado entrou no mundo?
     Leia Gênesis 3