sexta-feira, 13 de julho de 2018

Pecado - mais

O pecado e suas consequências

      No século 16, o pensador Jean-jacques Rousseau defendeu o se­guinte: “O homem nasce puro e bom; é a sociedade corrupta que o torna mau”. Esta teoria também tem encontrado expoentes na atua­lidade. Dizem: “Basta alterar as condições sociais, e mudará o homem”. Onde, portanto, está a origem do mal? Está na sociedade ou está na pessoa? (Mt 7.18-23).
     Diz a Confissão de Augsburgo, no seu artigo 2:
     “Ensina-me, outrossim, entre nós que depois da queda de Adão todos os homens naturalmente nascidos são concebi­dos e nascidos em pecado, isto é, que desde o ventre materno todos estão plenos de concupiscência e inclina­ção más, e por natureza não podem ter verdadeiro temor de Deus e verdadeira fé em Deus. Também, que essa inata pestilência e pecado hereditário verdadeiramente é pe­cado e condena à eterna ira de Deus a quantos não re­nascem pelo batismo e pelo Espírito Santo”.
     Portanto, está claro que todos os seres humanos são concebidos e nascem em pecado. Já, ao nascerem, mesmo antes de poderem “fazer” o bem ou mal, estão cheios de maus desejos e inclinações. Por isso, não podem chegar por si mesmos diante de Deus. O artigo da Confissão de Augsburgo (acima) menciona que Deus está mostrando a todos o caminho para esca­par das consequências da maldade inata.
     Este artigo aponta para os fatos da obra futura de Cristo. Davi diz: “Eu nasci na iniquidade…” (Sl 51.5). Lutero, tendo como base o texto bíblico hebraico, diz: “Eu cresci de semente pecaminosa no ventre mater­no”. O apóstolo Paulo diz das consequências e soluções para o pecado: O “aguilhão da morte é o pecado” (1 Co 15.56) e o “Salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.23).
     A Bíblia define o pecado como “a transgressão da lei” (1Jo 3.4). Por isso, “a pecaminosidade ou não pecaminosidade de algo não é determinada pelo que pensamos ou sentimos a respeito, mas apenas pelo seguinte: concorda ou não com a palavra de Deus?”
     O diabo é a causa externa do pecado. Em nenhum sentido Deus é a causa ou autor do pecado. O diabo, criado bom e santo, não foi tentado ou seduzido por alguém, mas ele mesmo originou uma rebe­lião contra Deus. Por isso, ele peca desde o princípio (1Jo 3.8). Assim como tentou Eva, ainda hoje ele tenta os filhos de Deus a pecarem.
     O coração do ser humano é a causa interna do pecado. Cada pecado que cometemos tem o seu começo no nosso coração.

Vídeo de apoio:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=75zefnZmPmk
Gn 8.21; Mt 15.19; Rm 7.18
     As consequências:
     A. Morte! (Rm 6.23; Gn 2.17; Rm 5.12).
         a. Espiritual
         b. Temporal
         c. Eterna.
Jo 3.16; Sl 51.5; Rm 7.18; Ef 4.22; Gn 8.21; Cl 3.5
     Os pecados que cometemos no dia-a-dia são chamados, então, de pecado atual e podemos definir este pecado assim: “tudo o que se faça, pense, sinta, diga ou queira contrariamente à lei de Deus é pecado atual”.
     Quer saber como o pecado entrou no mundo?
     Leia Gênesis 3

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.