sexta-feira, 13 de julho de 2018

Jesus, 3 - mais

Jesus Cristo, seus Ofícios

Graça Salvadora e Humilhação e Exaltação

Ofícios de Cristo

     Você sabe o que é um pastor? O que ele faz? Você conhece o seu pastor e talvez alguns outros. No tempo do Antigo Testamento, havia pastores que eram chamados profetas e sacerdotes.
     Você também sabe o que é um rei. É a autoridade mais alta de um país, que tenha como sistema de governo a monarquia. O rei governa o seu país. No tempo do AT, havia reis, como por exemplo: Davi, Salo­mão. Ainda hoje existem reis em alguns países.
     Jesus Cristo é Profeta, Sumo Sacerdote e Rei. A sua obra (tra­balho) envolve três ofícios: Profético, Sumo Sacerdotal e Real.

Cristo é nosso profeta

     No AT, havia profetas. Eles ensinavam a palavra de Deus e também contavam o que aconteceria no futuro. Deus mesmo ensinava aos profetas, e estes deveriam ensinar o povo.

Deus
    |--Profetas
             |--Povo

     Dt 18.15: Moisés ensinou estas palavras aos israelitas. Ele lhes contou que Deus enviaria um profeta semelhante a Moisés a quem todo o povo devia ouvir. Este profeta veio. Ele é Jesus Cristo.
     Todas as pessoas precisam ouvir as boas novas que Jesus Cristo sofreu e morreu pelos pecados dos homens e ressuscitou. Quem deseja ser salvo deve crer em Jesus, o Salvador. Estas boas no­tícias devem ser anunciadas aos homens. Quando vivia na terra, Jesus pregou as boas notícias da salvação em todos os lugares por onde andava. Jesus continua sendo o nosso Profeta através do ensino da palavra de Deus.
Mc 6.1,2; Jo 1.18; Lc 4.16-21; Mt 17.5; Mt 28.19; Lc 10.16

Cristo é nosso Sumo Sacerdote

     No AT, havia sacerdotes. Eles ofereciam sacrifícios e ofertas a Deus e oravam pelo povo. Leia na Bíblia Lv 16.23,24.

Deus
    |--Sacerdotes
             |--Povo

     Os sacerdotes eram mediadores ou intermediários entre os homens e Deus. Os sacrifícios do AT eram oferecidos para perdão dos peca­dos pois apontavam para Cristo que viria sacrificar-se pelos pe­cados do mundo. Os sacerdotes eram pecadores, por isso tinham que oferecer sacrifícios tanto pelo povo como por eles próprios. Os sacrifícios feitos pelos sacerdotes tinham que ser feitos sempre de novo.
     Nós não necessitamos mais de sacerdotes que sejam os nossos medi­adores porque Jesus Cristo é o nosso Sumo Sacerdote. Cristo é o nosso Sumo Sacerdote porque cumpriu a Lei por nós, sacrificou-se em nosso lugar e nos defende perante Deus.
     Infelizmente, muitos que se dizem pastores (ou sacerdotes) cristãos, andam por aí ensinando que o povo precisa que eles intercedam em favor de cada um. Não precisa. Cristo é nosso Sacerdote perfeito. Temos sim, pastores que conduzem o culto e outras atividades, que até têm como ofício, orar por todas as pessoas e suas alegrias e tristezas. Mas nós mesmos também podemos falar com Jesus e nossas orações serão ouvidas.
Hb 7.26-27; Jo 1.29; 1Pe 2.24; 1Jo 2.1-2

Cristo é nosso Rei

     Jesus não é um rei igual a outros reis. Ele é o Rei todo-podero­so. Governa com poder todo o mundo; governa e protege a sua Igre­ja, guiando-a ao céu. Há um tríplice reino de Cristo:

  • Reino do Poder: governa o mundo (Mt 28.18);
  • Reino da Graça: governa a Igreja com o Evangelho (Mt 21.5);
  • Reino da Glória: governará os cristãos no céu (2Tm 4.18).

A Graça Salvadora


     A Graça de Deus é necessária a todos os seres humanos porque desde a queda, ninguém pode se salvar pelas boas obras. Perante a lei, depois da queda, todos estão perdidos e condenados para todo o sempre, se não frem alcançados pela Graça Salvadora de Deus. Rm 3.23-24.
     A Graça consiste no fato de que Deus, sem qualquer mérito nosso, é movido a perdoar os pecados e a conceder a sua salvação ao mundo pecador. Esta graça divina foi possível pelo padecimento de Cristo em nosso lugar e a nosso favor e é revelada e oferecida no Evangelho e anunciada a todo o mundo. Esta graça é estendida a todos os homens, isto porque Deus quer salvar a todos.
1Tm 2.3-4; Jo 3.16
     Por que há pessoas que se perdem? A Escritura ensina claramente que:

  • Aqueles que são salvos, o são unicamente pela fé e por graça, sem nenhum mérito de sua parte (Ef 2.8-9);
  • Aqueles que se perdem, são condenados eternamente por sua própria culpa (Mt 23.37).

Humilhação e Exaltação de Cristo


     Humilhação: consistia em que, segundo sua natureza humana, nem sempre e nem completamente usava a sua majestade divina, ou o seu poder (2Co 8.9). Isto ele o fez a fim de realizar a obra da redenção mediante o seu padecimento e morte em nosso lugar. Ele foi o nosso substituto. Os fatos incluídos neste estado são: concepção (Lc 1.35,38); nascimento (Lc 2.7); padecimento (1Pe 3.18; Is 53.4); morte (Is 53.8-9; Lc 23.46); sepultamento (Mt 27.59-60).
     Podemos ilustrar assim o estado de Humilhação:

concebido
   |--nasceu
          |--padeceu
                 |--morreu
                        |--foi sepultado

      Exaltação: consistia em que, segundo a sua natureza humana, se desfez da fraqueza de sua carne para exercer plena e continu­amente os seus atributos divinos (Fp 2.9). Os fatos aqui in­cluídos são: descida ao inferno (Isso mesmo, a descida ao inferno é já do estado de exaltação, pois Jesus desceu ao inferno para a “volta da vitória”. Não foi para sofrer castigo, mas para mostrar sua vitória, assim como os reis voltavam vitoriosos de suas campanhas e desfilavam pela cidade. Assim como times de futebol, depois de conquistar um título, fazem a “volta olímpica”.) (1Pe 3.18-19); ressurreição (Mc 16.6; 1Co 15.14,15,17); ascensão (Lc 24.51; At 1.9); assenta­do à direita do Pai (Ef 1.20-22); a vinda de Cristo para o juízo (Mt 25.31-32).
     Podemos ilustrar assim o estado de Humilhação (veja como um crescendo desde a descida ao inferno):

                               |--volta para juízo
                      |--à direita do Pai
              |--ascensão
     |-- ressurreição
descida ao inferno

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